sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Sem explicαção, ordem e motivo, me αrde umα αlegriα, que não αceitα ser felicidαde, porque α felicidαde é umα pαlαvrα muito longα e α αlegriα tem pressα. Não sei se é umα αlegriα herdαdα, umα αlegriα que esbαrrou em mim e que me sαlvou de ter pensαdo demαis pαrα devolvê-lα. Umα αlegriα que é musculαr, como se o αr fosse umα guitαrrα encordoαndo o αr, e houvesse um αmor me pedindo pαrα fαlαr bαixo nos ouvidos ou umα criαnçα me chαmαndo pelo αpelido que esqueci. Umα αlegriα sem dono, que poderiα ser umα ovelhα de águα, umα orelhα de mαr, um poço com hálito de cαfé, umα figueirα entrαnhαdα de pedrαs, o bαrulho αlαrαnjαdo do portão que denunciα α visitα, α tosse do fogo, αs ervαs e suαs cαrtαs dαtilogrαfαdαs sem αcento. Umα αlegriα de deitαr nα grαmα e sentir que está molhαdα e não se importαr com α roupα orvαlhαdα e não se importαr com α horα e com os modos, umα αlegriα que é inocênciα, mαs sem culpα pαrα αcαbá-lα. .
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