quinta-feira, 30 de junho de 2011


Nunca me confrontei com as desilusões porque sou um ser solitário. Afasto-me das pessoas e observo-as de longe; nunca consigo vê-las de muito perto, sem enquadramento.
 Enfrentando a imperfeição aprendi a perdoar.
Olho a raiz das acções,
e concluo que também eu a podia ter cometido
A pior delas".

domingo, 26 de junho de 2011

 
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. 
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto, 
sem se verem, mas sabiam-se lá. 
Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, 
mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, 
mas sabiam-se amanhã. 
Mas quando o amor de um acaba, 
ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. 
Saudade é não saber. 
Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. 
Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. 
Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. 
Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi,
se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. 
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. 
Saudade é não querer saber. 
Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. 
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama,
e ainda assim, doer.
 

sábado, 25 de junho de 2011


“... todo o saber chega demasiado tarde.
Demasiado tarde. 
 São estas as palavras mais tristes de qualquer língua.”

domingo, 12 de junho de 2011

Caio Fernando Abreu



“Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços… trago momentos felizes, momentos de decepção.
Carrego pessoas, amores e desamores, 
amigos e inimigos, desafetos, paixões… 
Não sou um livro aberto, mas também não tão fechado que você não consiga abrir, basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma, e descobrirá de que papel é feito cada uma delas.”


"Feliz Dia dos Namorados"