terça-feira, 12 de abril de 2011



E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância.
Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva.

O problema é a espera.
Esperamos.
Das pessoas, das coisas, dos fatos, de nós mesmos.


quinta-feira, 7 de abril de 2011


" Infelicidade é questão de prefixo."



Há feridas que não se curam, apenas se esquecem de doer.
Há alegrias que não se completam, mudam de vento."


" Silêncio denso, lispectoriano."

'Uma vida sem sustos.
É o que desejo pra mim.
Não estou dizendo uma vida sem decepções,
frustrações ou êxtases: sem sustos apenas.
Quero aceitar a potência dos meus sentimentos
e não ficar embaraçada diante de reações incomuns.
Poder receber uma ventania de pé,
mesmo que ela me desloque de onde eu estava.
De pé, mesmo com medo.'